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Dragon ball clássico e a aventura atrás das esferas

Hoje vamos falar de Dragon ball, o clássico, que passou no SBT. Mas mais especificamente, o mangá.

Pra quem teve o primeiro contato com Dragon Ball Z (no caso, anime, já que o mangá não tem esta distensão). Em DBZ o anime já se assume como um clássico shonen de luta e batalhas. Assim Dragon ball pode causar uma estranheza.

O Dragon ball clássico é muito mais voltado a aventura e comédia.

A ingenuidade do Goku tem bastante foco. Um garoto que viveu nas montanhas e não possui nenhuma maldade. Ele não conhece coisas básicas como diferenças entre homem e mulher. Não sabe o que é um carro, luz elétrica. Goku não entende e nem tem interesse em elementos de cunho mais erótico. O Mestre Kame que é um velho tarado, tem um comportamento que lhe parece estranho. Além dele não entender o interesse do mestre por mulheres, não tem noção do padrão de beleza. Um humor que ao mesmo tempo é bobo e infantil, é meio adulto.

Essa falta de noção, por não saber as diferenças entre homens de mulheres, ao ponto de vira e mexe querer tocar nas genitais (o pam pam) e o “velho tarado” são piadas recorrentes. Um mangá dos anos 80, a época era outra.

No início, até o traço  era diferente, com um aspecto muito mais caricato.

Em comédia funciona bem. Os padrões mais realistas que os battle shonens usam mais, surgem mais ao final do Dragon ball clássico. E a partir daí, o estilo vai se adaptando, até que o traço fica o cheio de músculos que é conhecido. Mas ainda assim, os personagens com cabeção é comum de se ver em momentos de mais leveza. A arte final do 1º capítulo também é diferente, parece que usou lápis. É usado mais meios tons e menos hashuras. Mas logo vai pra uma arte final na base de nanquins com maior distinção de preto e branco.

No início, a obra era muito mais voltada a comédia. Logo nos primeiros inimigos podemos notar isso, Pilaf não é um vilão que instiga medo. Ele inclusive tenta torturar um personagem com beijos… momentos que Pilaf comete umas burradas meio cômicas, acontecem e no anime até expandem esses momentos.

O Oolong, um personagem que aparece como inimigo mas logo vira amigo. Algo até comum na série, mas se pegarmos Vegeta ou Pícolo, ou até mesmo o Majin Boo, foram vilões que em seus momentos, quase mataram os personagens (na verdade, até matou alguns). Inimigos que inspirava ameaça e a princípio nem esperava a aliança. O Oolong era um trouxa que fazia uma vila de bobos e foi pego no ato com a chegada de Goku. A primeira participação do torneiro de artes marciais tem muitos momentos cômicos e pouco  foco em ação. Um dos grandes inimigos do torneio é vencido com um peido, que também era a sua arma.

Dragon Ball aos poucos foi puxando o foco para a ação e as lutas, mas não de forma forçada.

A primeira vez que Goku se transforma em Ozaru foi ameaçador. O treinamento do mestre Kame, demonstrou ser realmente árduo. Certamente o mestre merece a alcunha de mestre das artes marciais. Aos poucos  vilões realmente ameaçadores aparecem, do qual alguns amamos odiar. No anime, a distinção é mais clara já que virou 2 animes, sendo que ainda em Dragon ball já foi indo para o battle shonen. Enquanto no mangá, foi mais gradual, ainda que o anime é bem fiel ao mangá.

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