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Watchmen de Alan Moore

Aproveitando o sucesso da maxi-série “O relógio do juízo final”, que introduz os personagens criados por Alan Moore e Dave Gibbons no universo DC, então fizemos uma breve analise sobre os quadrinhos originais de Watchmen.

Lançados nos EUA entre 1986 e 1987 em doze edições. Eventualmente lançadas pela primeira vez no Brasil, pela editora Abril. Essa saga é muito mais que uma história em quadrinhos sobre um grupo de super heróis. Certamente é uma verdadeira obra literária. Todavia temos a perfeita junção texto/imagem, que explora áreas relacionadas à política, filosofia, panorama histórico da época, crítica social, com poesia e figuras de linguagem.

A trama mostra como seria o mundo se os heróis mascarados realmente estivessem entre nós. A partir do brutal assassinato de um deles, os autores revelam as camadas de cada personagem. Aqui, eles são passíveis de erros e defeitos como qualquer ser humano comum. Isso já havia sido retratado pelo mestre Stan Lee com seu Homem Aranha. Mas aqui as origens e desdobramentos das características dos personagens é feita de forma mais visceral. Tornando assim, os Watchmen, homens e mulheres com quem podemos nos identificar e admirar. Um ponto interessante são os artigos que surgem no final de cada capítulo (exceto o último). Os quais revelam muito dos personagens e do ambiente em que eles habitam.

Outro ponto é a “história dentro da história”

Ou seja, enquanto a trama se desenrola, o leitor pode acompanhar uma edição da revista “Contos do Cargueiro Negro”, sob o ponto de vista do garoto que lê “emprestado” a revista, sentado ao lado da banca de jornal. Há muitas outras curiosidades em Watchmen, mas o melhor é conferir todas, contemplando desde as capas até os letreiros finais de cada capítulo dessa que é uma leitura obrigatória para todos os fãs de hq de qualquer gênero.

Por – Mauro Torres
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